A Dra. Mary Carroll Ellsberg, ativista americana que roda o mundo em luta contínua pelos direitos das mulheres, desde bem jovem, impressionada com os números da violência, principalmente nas ilhas do pacífico, onde mais de 60% das mulheres sofreram algum tipo de abuso é autora do livro que se tornou sua tese de doutorado, Candies in Hell.
O título, está intimamente ligado à história de uma mulher, Ana Cristina, casada aos 15 anos com um rapaz de educação sofisticada, que no dia seguinte ao casamento iniciou um quadro de espancamento que se tornou rotina na vida da jovem esposa e mãe. O caso clássico: o cara bebia, espancava a esposa e depois presenteava-a com doces e flores, devidamente acompanhados das desculpas matreiras. História comum no mundo inteiro, e que na Nicarágua deu origem a um ditado, e código, entre as mulheres: Candies in hell (Doces no inferno).
Ana Cristina sofreu toda a sorte de tortura por parte do marido, violência que se estendeu aos filhos que com o tempo acostumaram-se a correr para os fundos da casa e a pular para a casa da vizinha, pq o pai bêbado pegava a arma e disparava em direção às crianças. Ana Cristina fugia para a casa da mãe, que junto com as tias, a incitava a retornar para casa, com a costumeira desculpa: os filhos, aquele era seu marido, o seu lugar, a sua vida, e a cruel questão 'Afinal o que ela podia fazer?". Até que a avó interveio e falou que ela precisava correr daquela relação porque "Honey, what you gonna do with candies in hell?" (Querida, o que você vai fazer com doces no inferno?)
Números oficias da OMS: Mais de 750 milhões de mulheres no mundo sofrem algum tipo de violência, mas acredita-se que a realidade seja pior: mais de um bilhão.
A típica cultura que deve ser descontraídas das cabeças conservadoras, pois apesar de um mundo em evolução ainda podemos achar esse tipo submissão por acreditarem que dependem do homem mesmo sendo violentos por causo dos filho.
ResponderExcluirTriste situação de Ana Cristina, além de sofrer toda agressão do marido, não teve apoio de sua família,pobre das crianças criada em lar onde sua mãe sofria.
ResponderExcluirA violencia que ela sofreu e muitas mulheres sofrem ensina duas coisas aos filhos , ou a ser agressivo ,ou aceitar a agressao ,se houver terceira ,sera viver na defensiva , nestes casos o silencio ....sera o maior aliado do seu agressor.
ResponderExcluirA violencia que ela sofreu e muitas mulheres sofrem ensina duas coisas aos filhos , ou a ser agressivo ,ou aceitar a agressao ,se houver terceira ,sera viver na defensiva , nestes casos o silencio ....sera o maior aliado do seu agressor.
ResponderExcluirToda a família precisa de uma rede de apoio
ResponderExcluirtriste e lamentavel que a familia nao deu suporte para ela e o sofremento maior ficouu no seu psiclogico
ResponderExcluirMUITAS MULHERES SOFRFEM AGRESSÕES SEM SABER QUE É.
ResponderExcluirINFELIZMENTE AINDA EXISTE MTS MULHERES ACOADAS, E ASSIM ACEITAM FAZER PARTE DAS ESTATÍSCAS.
MUITAS DAS VEZES , AS MULHERES SE SUBMETEM A TAL ATROCIDADE POR FALTA DE4 RESGUARDO DA FAMÍLIA E DOS ORGÃOS PÚBLICOS
Gente, queria muito esse livro. Alguém sabe onde posso encontrar?
ResponderExcluirA partir do momento em que, educarmos nossos filhos para respeitar as mulheres, e educarmos nossas filhas para que não aceitem menos do que respeito. Candies in hell (Doces no inferno) este código deixará de existir.
ResponderExcluirDe fato as agressões dentro de casa vai se ter reflexos na vida adulta dos filhos !
ResponderExcluirAcredito que a violência doméstica começa na educação de ambas as partes, diversas vezes mulheres sofrem violência e homens cometem por acreditarem ser normal.Por pura ignorância do que é ter uma vida digna, sem violência. Como podemos ver na descrição acima, os filho s já vivendo aquela realidade e quando as mulheres da família a incentivaram à voltar. Já estava impregnado na cultura delas que aquilo poderia ser permitido. Logo, temos o psicológico da pessoa agredida, que sem receber nenhum tipo de apoio se sente incapaz e não consegue ver outra saída a não ser voltar à dependência do agressor. No final, temos a Vó como a pessoa que a orientou, pois já tem uma vasta experiência de vida e é capaz de enxergar além daquilo que lhe foi passado e não teme mais.
ResponderExcluirA violência doméstica é um câncer mundial, infelizmente Ana Cristina sofreu violência diária, e não tinha o apoio familiar,mas os tempos mudaram e graça as ativistas e apoiadores da causa lutam por igual sem violência contra mulher.
ResponderExcluirÉ triste a situação da na Cristina, pois é difícil viver nesse ciclo de violência e sem contar que mexe com o psicológico e o desenvolvimento das crianças.
ResponderExcluirÉ trite a situação de Ana Cristina,pois o ciclo da violência era cada vez mais intenso e sem contar que os filhos sofrem com essa situação.
ResponderExcluirInfelizmente ainda temos que enfrentar isso nos dias atuais , triste realidade.
ResponderExcluirInfelizmente as mulheres são vítimas de situações como essas e que acabam se acostumando e tem medo de denunciar
ResponderExcluirPercebe-se que a violência na qual ela começou a sofrer após o casamento ficou condicionada, ele a agredia e posteriormente a presenteava e pedia desculpas, levando a repetição da agressão, na maioria dos casos são submissa aos maridos por conta dos filhos e por acreditar que não irá acontecer de novo.
ResponderExcluirPATRÍCIA VIEIRA e muito triste ver uma situação dessa infelizmente muitas mulheres passam por isso.
ResponderExcluirVivemos, ainda no atual Séc. XXI, numa Sociedade que teve avanços no que diz respeito aos Direitos das Mulheres, mas que ainda sim é impregnada por uma cultura machista, baseada no modelo patriarcal, onde a mulher por vezes é violada nos seus direitos, desprezada, desvalorizada e sofre a culpabilização pelo seu sofrimento, quando na realidade ela é a vítima, e deveria ser protegida, amparada e não "crucificada"! Se faz necessário "discutirmos" essa temática cada vez mais com toda sociedade, a fim de que essa cultura de violência venha ser "desconstruída", para que as mulheres tenham seus direitos e espaços garantidos, com o intuito de que ela tenha a liberdade para falar e tenha como se proteger quando o seu "agressor" vier a lhe agredir, sem que para isso ela tenha que se sentir coagida ou coibida por isso.
ResponderExcluirSofrimento em dose dupla, emocional e fisico. Isso tem que parar.
ResponderExcluirA questão exige algumas medidas: Estancar o ciclo de violência com a prisão do agressor; cuidar e assistir as vítimas; tentar tratar o agressor. Dentre várias.
ResponderExcluirIsso tem que te fim
ResponderExcluirInfelizmente, dura realidade que precisa ser combatida!
ResponderExcluirImpusível acabar com isso ,M as pode diminuir a violencia
ResponderExcluirNunca deixe acontecer a segunda vez.
ResponderExcluirMuito triste e lamentável, o agressor tem que ser denunciado e preso. É FUNDAMENTAL a prisão...
ResponderExcluirComo já é de conhecimento de todos, a violência domestica vem se destacando com mais frequência ao longo dos anos. o grande questionamento que deve ser feito é: porque as mulheres se submetem a esse tipo de situação? Pois bem, muitas vezes as mulheres são dependentes emocionalmente de seus companheiros, e em muitos casos dependente financeiramente. Além de tudo, não contam com o apoio da família e nem da sociedade e muito menos das autoridades competente.
ResponderExcluirA punibilidade nesse tipo de situação nem sempre é eficaz, muito pelo contrário é vergonhosa a pena aplicada em certas ocasiões.
Nós mulheres, precisamos parar de romantizar relacionamentos abusivos. Temos o poder e o controle sobre nossas vidas.
Precisamos de amor, carinho e companheirismo e não de " doces do inferno".
Precisamos com urgência desconstruir essa cultura que existe não de hoje mas de séculos atrás, cultura essa baseada na subjetividade de quem a construiu, neste caso em específico a violência doméstica, mais precisamos não quebrar barreiras mais sim desestruturar o alicerce onde a violência foi construída assim como o racismo, preconceito dentre tantos outros.
ResponderExcluirA violência domestica foi aceita por muitos anos como algo normal dentro das relações afetivas, agora não mais.
ResponderExcluirE necessário refletir sobre a violência contra as mulheres e combatê-la em todos os sentidos.
ResponderExcluirEssa situação, quanto mais os anos passam, parece que nunca fica antiga.
ResponderExcluirnossa
ResponderExcluirTriste realidade 😞 passei por isso durante 18 anos
ResponderExcluirE triste essa situação vê um homem batendo em uma mulher para sociedade isso é normal vamos mudar essa situação vamos denunciar
ResponderExcluirMuita tristeza ver uma mulher apanhando fico envergonhado com uma situação dessas
ResponderExcluirA dependência financeira e o medo junto com a falta de apoio da família e sociedade em geral torna uma situação de impotência diante do seu algoz
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