"Tudo está organizado segundo os números e as formas matemáticas." (Pitágoras)
Se prestarmos atenção na natureza, na fauna e flora, na constituição e funcionamento do nosso próprio planeta, veremos fragmentos, cópias de partes de nossa anatomia e fisiologia, esculpidos e desenhados em asas de borboletas, em flores e em todo o processo natural, físico e químico, que sustenta a vida e também a destrói na terra.
Esta associação da criação e do corpo humano com a natureza, e até mesmo o sentimento, é há muito observada, remonta à Grécia antiga, quando o belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade e uma referência de distinção sublime, usada na arte para distinguir as grandes obras e o belo. A mais conhecida é a proporção áurea, ou regra de ouro, ou ainda divina proporção. Trata-se de medidas, formas e movimentos matemáticos encontrados na natureza, no cosmos, em fenômenos físicos, como a propagação da luz e em toda a estrutura do corpo humano, algo como um selo de qualidade garantindo a legitimidade do modelo divino de criação, tal qual uma matriz ou fôrma modeladora reproduzida infinitamente pela própria natureza e copiada pelo homem numa tentativa de chegar à perfeição, algo que podemos apreciar em obras de arte, pintura, escultura, música e arquitetura.
Entenda:
Veja também: A idéia de Deus
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Este espaço é seu.
Opiniões serão bem vindas. Peço apenas que seja educado. Obrigada, volte sempre.